sábado, 10 de novembro de 2018

Disse-lhe: “Se ouvires a voz do Senhor"


Ver, ouvir, compreender, aceitar e agir
Disse-lhe: “Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto aos seus olhos, se inclinares os ouvidos às suas ordens e observares todas as suas leis, não mandarei sobre ti nenhum dos males com que acabrunhei o Egito, porque eu sou o Senhor que te cura.” (Êxodo 15, 26)
Muitas são as pessoas que não buscam a Deus.
São pessoas que não veem, não ouvem, não falam, não andam e não sentem.
Podemos afirmar que vegetam, no que se refere à busca de Deus.
São pessoas, que não veem as belezas de Deus, pois, acreditam que é ao acaso da natureza, ou resultado de alguma evolução.
Não enxergam nada, além de si mesmas. Não enxergam a dor, a pobreza. Não enxergam nem a alegria dos outros, nem a tristeza dos que fracassaram.
Não conseguem enxergar a “luz no fim do túnel”. Não enxerga a esperança que bate à sua porta.
Não enxergam a ação de Deus no mundo, nos tempos.
Pessoas que não ouvem o seu interior, sua consciência, os gritos da fé, os sons da Palavra, o sussurro de Deus.
Não ouvem o pedido de socorro da pessoa estranha, não ouvem o choro da pessoa magoada pelos seus insultos, não ouve o grito do feto abortado.
Ouvem músicas que ofendem à dignidade, ouvem palavras de baixo calão, ouvem ofensas e mentiras, mas, não ouvem a Palavra de Deus.
Estão ocupadas com os sons do mundo, de sua propaganda enganosa, e o som do dinheiro, do poder.
Muitas são, as que também não falam. Não falam de Deus, não agradecem a Deus.
Não falam palavras de conforto aos que sofrem. Não sabem falar elogiando, apenas reclamando, reclamam de tudo e de todos.
Reclamam muito, da vida, da cidade, do bairro, da rua, dos filhos, dos pais, do cônjuge, da escola, dos hospitais, de Deus.
Falam muito de si mesmas. Estão sempre falando, do óbvio, do que lhes agrada, sobre sua dor, sobre suas angústias, sobre suas dúvidas.
Falam mal das pessoas próximas, mas não falam de vida, de amor, de dignidade, de Deus.
São muitas as pessoas que não andam. Não vão às Missas, não vão aos encontros e palestras promovidos pela Igreja. Não vão aos Grupos de Oração, não vão ao encontro de seu irmão.
Não dão um passo na direção do verdadeiro amor, de Deus, da fé.
Caminham como zumbis, uma fome exagerada de materialismo, de tecnologia.
Para estas pessoas, apenas a tecnologia pode lhes oferecer tudo de que precisam, andam consumindo tudo que lhes interessa e que podem adquirir, consomem muitos alimentos, consomem a alegria dos pobres.
Não há tempo, não há disposição, não há vontade, de nada que seja para Deus.
São pessoas que não sentem a presença de Deus, no irmão que sofre, também não sentem a alegria de uma vida em comunidade, não sentem compaixão pelos mais fracos, pelos desamparados, pelos órfãos.
Tais pessoas, sentem apenas amor por si mesmas e um pouco por aquelas que lhes bajulam. Sentem necessidade de o tempo todo serem felizes. Sentem necessidade de serem agradadas por todos. Sentem alegria apenas no sucesso que alcançaram, na vida que possuem, nos bens que adquirem, nos desperdícios que promovem.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Oração ao Senhor da Messe para suscitar novos e santos sacerdotes

Oremos:

– Para conseguir o perdão dos pecados,
dai-nos, Senhor, sacerdotes santos.
– Para que não nos falte a Eucaristia,
– Para que as crianças conservem a graça,
– Para que a juventude conheça e siga a Cristo,
– Para que os mais velhos conformem as suas vidas de acordo com a Lei de Deus,
– Para que tenhamos lares cristãos,
– Para que na nossa terra se viva a união e a caridade cristã,
– Para que os doentes recebam os auxílios espirituais,
– Para que nos acompanhem na hora da morte e ofereçam a Missa por nós,
– Santa Maria, Mãe da Igreja, alcançai-nos do Senhor sacerdotes santos.

Juramento antimodernista

 ''Eu, Carlos Roberto Gomes, firmemente aceito e creio em todas e em cada uma das verdades definidas, afirmadas e declaradas pelo magistério infalível da Igreja, sobretudo aqueles princípios doutrinais que contradizem diretamente os erros do tempo presente. (...)

Mantenho, portanto, e até o último suspiro manterei a fé dos pais no carisma certo da verdade, que esteve, está e sempre estará na sucessão do episcopado aos apóstolos, não para que se assuma aquilo que pareça melhor e mais consoante à cultura própria e particular de cada época, mas para que a verdade absoluta e imutável, pregada no princípio pelos apóstolos, não seja jamais crida de modo diferente nem entendida de outro modo.

Empenho-me em observar tudo isso fielmente, integralmente e sinceramente, e em guardá-lo inviolavelmente, sem jamais disso me separar nem no ensinamento nem em gênero algum de discursos ou de escritos. Assim prometo, assim juro, assim me ajudem Deus e esses santos Evangelhos de Deus.''