domingo, 23 de outubro de 2016

A radicalidade contra toda forma de pecado.



A radicalidade contra toda forma de pecado.
Para o batizado, a luta contra o pecado e contra tudo o que a ele conduz deve ser radical.
Não há meio termo, apesar de que, é o que a imensa maioria dos batizados busca.
O cristão verdadeiro, é radical. A radicalidade se faz necessária por diversos motivos.
É preciso ser radical, pois, o risco de cair em tentação é grande, e a tentação pode levar ao pecado, e o pecado pode levar a alma à perdição.
É preciso ser radical contra o pecado, porque uma grande quantidade de pequenos pecados, invariavelmente nos leva a grandes pecados.
Grandes pecados nos levam ao inferno. Pequenos pecados nos levam ao purgatório. Morrer na amizade com Deus nos leva ao céu.
Morrer na amizade com Deus é bastante difícil, não impossível.
É preferível uma permanência no purgatório, não se pode pensar em tempo, mas antes, em uma profunda purgação, a que se ter uma eternidade longe do amor de Deus.
O cristão não deve ter medo do inferno, de Satanás ou de seus asseclas, os diabos. Deve sim, temer perder a amizade com Deus, somos nós que podemos rejeitar Sua amizade, mas Deus nunca deixa de ser nosso amigo.
Os infortúnios que experimentamos, também podem nos levar a pecar, mas, apenas se não tivermos uma boa compreensão sobre dor e sofrimento, e passarmos a nos queixar aberta ou veladamente, consistentemente. Deus nos prova e o diabo nos tenta!
Na prática dos esportes radicais, sempre se depara com um ou mais riscos à saúde e até mesmo à sobrevivência. Tudo pela obtenção de sensações, de aventura, objetivos meramente pessoais.
No radicalismo contra o pecado, o batizado preserva sua alma, sua união definitiva com o Criador.
O amante é radical, tudo faz para garantir a experimentação do amor, abre mão de tudo que possa impedi-lo de vivenciar seu grande amor.
O verdadeiro amigo está sempre disponível, tem sempre uma demonstração de carinho e apreço, é sempre verdadeiro e não guarda a mentira.
Para um cristão, o amor a Deus tem de estar sempre acima de qualquer coisa; não há sacrifício nem dor de que nos devamos poupar a fim de permanecermos na amizade do Senhor.
Possivelmente, temos conhecidos cristãos que não conhecem a Deus de forma mais profunda, apresentando um conhecimento superficial, por isto ainda não são radicais.
A imensa maioria dos batizados apresentam um amor equivocado, centrado mais nas pessoas, em si mesmos, ou nas criaturas que no próprio Deus. Não raro, encontramos pessoas que tentam agradar aos outros, com grande medo de rejeição, possivelmente por não amar a si mesmas, querem ser amadas, já que não se amam, e esperam ser amadas por Deus pelo que fazem, e não pelo que são.
Todos nós precisamos colocar nosso amor imperfeito na forma que é Deus. “Amar a Deus sobre todas as coisas, com todas as nossas forças e com todo o nosso entendimento”.
Se assim o fizermos, finalmente nos amaremos porque Deus nos ama. Amaremos ao próximo, porque Deus está no próximo e o ama. Triangulando assim, amamos a Deus porque Ele nos ama, e amaremos ao próximo por causa de Deus.
Amando a Deus por conta de Seu amor infinito, passaremos a ser radicais contra o pecado. Não daremos espaço para o pecado mortal e lutaremos incessantemente contra os pecados veniais.
Busquemos melhor conhecer a Deus. Peçamos insistentemente a Deus que corrija nosso amor, que aumente nossa fé, esperança e caridade. Somente assim teremos disposição, coragem e força para sermos radicais contra o pecado, sempre se lembrando: Não é contra o inimigo de carne que devemos lutar, mas contra os espíritos que vivem no ar, mas, que também podem estar dentro de nós, é o que nos ensina São Paulo.