segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Reforçar a educação dos filhos



Os pais não podem abrir mão da responsabilidade de educar seus filhos.
Os pais incidem sempre, para o bem ou para o mal, no desenvolvimento moral dos seus filhos, é o que nos ensina o Papa Francisco em sua exortação apostólica pós sinodal.
A bíblia nos ensina a viver e nos educar em família:
• Como cuidar de uma filha: Eclo 42: 9-11;
• Educação dos filhos: Eclo 30: 1-13;
• Falta de educação: Eclo 22: 1-6;
• Filhos ímpios: Eclo 16: 1-6;
• Piedade filial: Eclo 3: 1-18
Vejamos, em sete passos, o que o papa nos ensina, por meio da exortação apostólica “Amoris Laetitia”, capítulo VII:
1) Onde estão os filhos?
• O abandono nunca é sadio. Por abandono, também podemos entender, não se ocupar da educação diretamente.
• Os pais devem orientar e alertar as crianças e adolescentes para saberem enfrentar situações onde possa haver risco de agressões, abuso ou consumo de drogas.
• Mais gerar processos que dominar espaços. Tão importante quanto saber onde está, é saber se conhecem o bom caminho.
• Onde os filhos estão no verdadeiro caminho?
• Sabemos onde está sua alma? Queremos sabe-lo?
2) A formação ética dos filhos:
• Gerar confiança nos filhos, inspirar-lhes um respeito amoroso. Sem intimidação, com firmeza.
• Criar gosto pelo bem, que pese mais do que outros atrativos. É bom fazer o bem!
• Mostrar para ela mesma, como é conveniente agir bem. Renúncias geram bem-estar, paz e fortaleza. Os sacrifícios formam bons caráteres.
• Habituar insistentemente a dizer “por favor”, “com licença”, “obrigado”;
• A liberdade é grandiosa, mas podemos perde-la. Estimular a prática do bem e do perdão cria uma consciência pronta a agir com matura liberdade.
3) O valor da sanção como estímulo:
• Sensibilizá-los para se darem conta de que as más ações geram consequências.
• O filho precisa de correção? Faça com justiça e amor, não só com amor, não só com justiça.
4) Realismo paciente:
• Não pedir esforço além de suas capacidades.
• Não provocar ressentimentos ou ações forçadas. As frustrações são mais marcantes.
• É preciso mostrar que é necessário promover a cura deste mundo doente e ferido, pois, existem experiências negativas. O mundo apresenta maus exemplos em meio a boas coisas.
5) A vida familiar como contexto educativo:
• A família é a 1ª escola de valores humanos. Ensinar a valorizar as relações humanas.
• Ensinar a esperar. Há um tempo para cada coisa (Ecle 3: 1-8).
• Ensinar a escutar, partilhar, suportar, respeitar, ajudar, e a conviver.
• Repensar hábitos de consumo. Evitar o desperdício e a compra por impulso. Comer tudo o que está no prato.
• Moderar o uso das tecnologias, valorizar as relações humanas. O uso racional das tecnologias para o bem.
• Ensinar a viver em comunidade.
6) Sim à educação sexual:
• Em casa, respeitando cada fase, não na escola, não nas mídias.
• Educar para o verdadeiro amor, sem banalizar ou empobrecer.
• Levar a identificar a educação sexual X pornografia. Cresce entre as mulheres o consumo de pornografia.
• Valorizar o pudor. As pessoas devem valorizar sua alma e não o seu corpo, o corpo deve ser sadio e não excitante.
• Acentuar que a união sexual no matrimônio é um compromisso, uma entrega que é enriquecida por todo o caminho anterior.
7) Transmitir a fé:
• É na família que primeiro se aprende a perceber a beleza da fé, a rezar e a servir o próximo.
• A fé é dom de Deus dado no batismo, e não uma ação humana.
• O grão de mostarda, semente tão pequenina, transforma-se em grande arbusto.
• Em cada fase, uma forma de nutrir a fé. Crescer gradualmente na fé.
• Que os pais sejam exemplos de fé e diálogo com Deus por meio de orações, gestos e atitudes.
• Permitir que todos da família, sejam sal e luz para todos.
• Sejam as nossas famílias, verdadeiras igrejas domésticas.
Que possamos todos juntos dizer: Eu e minha casa, servimos e serviremos ao Senhor. Amém!